sabato 27 giugno 2009

E vamos???



Momento de soltar as amarras e partir, o mundo esta ali do lado, a 50 metros da boia onde Honorina esta ancorada.

Velas no lugar, motor funcionando, dia perfeito (levei uma tostada digna de um fim de semana no Arroio Teixeira), e descobrimos que não estávamos preparados com os equipamentos de segurança mínimos.

Como estávamos em 4 pessoas, sendo uma criança de 4 anos, não poderíamos arriscar velejar sem o equipamento minimo.

Lembramos depois que não havíamos consultado a previsão do tempo, algo imprescindível quando se navega, a vela ou não, enfim marinheiros de 1° viagem (nem isso).

O teste de mar ficou postergado para julho.

Velas ao vento!!!





Ancorado na boia, hehehe, enfim as velas foram içadas, randa e fioco em italiano, main e jib em inglês, e português vela mestra e o jib não sei como se chama.

Deu um trabalho danado descobrir a função de cada vela, cada gancho e cabo mas enfim, esta assimilado o funcionamento de uma fantástica criação com motor a vento.

E' emocionante poder usar algo que não custa nada e que é tao imprevisível quanto o vento, se faz necessária uma fusão com os elementos, uma simbiose entre homem e sua essência, tao esquecida e tao próxima.

Descobrimos que a vela maestra precisava de uma pequena manutenção 75£ para trocar algumas argolinhas, o jib e o spinnaker estavam em perfeito estado.

1° foto - particular da vela de proa;
2° " - particular vela mestra;
3° " - particular vela mestra;
4° " - particular vela mestra;

venerdì 5 giugno 2009

O surf





Minha primeira prancha foi uma Speed Line, triquilha com rabeta em V e canaletas. Fui buscar de onibus em POA, deveria ter uns 14 anos, fase de muitas conquistas e muitas cabeçadas :):):)

Ela era muito bonita, amarela com a gravura do Papa Léguas, muita vaca tomei nas prais do nordeste do RS, uma em especial trago até hoje no nariz, uma vaca tremenda:

"estava vindo faceiro num espumão que tomou forma e me permitiu a melhor onda daquele verão, só que era muito próximo da praia e nesses casos o repuxo deixa o fundo muito raso... dito e feito, vi o mar sumindo por baixo da onda, levado pelo repuxo, e eu LA EM CIMA, quando ela encaixotou eu sai lavrando o fundo com o nariz...foi feio, sai da agua com o rosto todo ensanguentado e até hoje tenho a marca".

Desde então tive varias outras pranchas, mas nenhuma superou a Speed Line, afinal ela foi a única prancha profissional que tive.

Meu sonho de adolescente foi ir a Bali, surfar ondas mais regulares que as do RS, um mar próprio para o surf, faz muito tempo que esse sonho dorme tranquilo dentro do meu peito.

Uma imagem, sim, impressa pelo fogo do sentimento adolescente, sobre o coração ardoroso de um meninão. De ir com a mulher da minha vida, de estar com ela na beira da praia, ver ela de biquíni caminhando para a agua, molhando o pé e não mergulhando... naquelas aguas tranquilas e brilhantes, refletindo como um espelho liquido, os raios brilhantes de um sol estendido sobre suas aguas.

Curioso que durante todos esses anos essa imagem nunca adotou uma forma, ainda permanece um espectro, não porque falte a pessoa para estar ali, mas porque falta o "ALI"... não existindo o cenário, o personagem não recebe o sopro que lhe daria a vida.

E vai... sonhos de 23 anos atras que se insinuam numa noite de sexta feira, e como é gostoso saber de poder realiza-los.

giovedì 4 giugno 2009

Choveu no sapooooooo!!!






Estive pensando nesses dias de espera, em tirar o pó da minha 6.2, avaliando se trazer ela do Brasil ou comprar outra aqui, essas coisas.

A Europa tem picos bons para o surf, mas não sabia se o sul da Inglaterra também se prestava.

Até que hoje me deparo com essas fotos...falam sozinhas.

Chuva, chuva, chuva, chuva!!!