Depois da revolução de 1804, o Haiti foi sujeito a um debilitante embargo economico pela França e pelos EUA. As sanções americanas duraram até 1863. A França acabou por usar o seu poderio militar para forçar o Haiti a pagar indenizações pelos escravos que foram libertados. As indenizações foram de 150 milhões de francos. (A França vendeu todo o território da Louisiana aos EUA por 80 milhões de francos!).
Há trinta anos o Haiti não importava arroz. Hoje o Haiti importa quase todo o seu arroz. Embora o Haiti fosse a capital do açúcar do Caribe, hoje também importa açúcar. Porquê? Os EUA e as instituições financeiras mundiais dominadas pelos EUA – o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial – forçaram o Haiti a abrir os seus mercados ao mundo. Depois os EUA despejaram no Haiti milhões de toneladas de arroz e açúcar subsidiados pelos EUA – arruinando os seus agricultores e arruinando a agricultura haitiana. Ao arruinar a agricultura haitiana, os EUA forçaram o Haiti a passar a ser o terceiro maior mercado mundial do arroz americano. Foi bom para os lavradores americanos, mau para o Haiti.
giovedì 21 gennaio 2010
giovedì 14 gennaio 2010
Amanhã é 15 de janeiro
(massa e molho de frango, pessoalmente produzidos, e viva o 13.869 dia!!!)
Segundo o costume ou senso comum do mundo ocidental, amanhã completo 38 anos de vida.
Da parte minha lhes digo que, em verdade, e não basta que uma transformação simples de unidade de medida, será o meu 13.870 dia de vida.
Prefiro assim, um pouco para assumir a posição “do contra”, como sempre fiz e que nos últimos anos intesificou-se?
Não sei.
Estou tentando antecipar as conclusões que um homem normal consegue definir aos 262.800 dias (60 anos) de idade, ou seja, que a vida é bela demais e curta demais para ser vivida em anos.
Discurso mais batido que “carreiro"* da "fruteira”**? Sim.
Mas como tantos lugares comuns, as verdades da vida, são tao decantadas, escritas, repetidas, banalizadas que perdem o efeito do seu sentido verdadeiro, isso faz com que o cortejo moderno continue caminhando na mesma direção sem compreender esses avisos que estão à beira da estrada.
Até o momento em que, depois de 262.800 dias o cidadão se da conta do erro, não é tarde ainda, mas 2 terços do caminho já passaram, e tentar com 60 anos recuperar o que se deveria ter feito com 20 não só é difícil como improvável.
Mas teimamos em queimar a vida na pasmaceira da formiga, sim que ser formiga é importante, mas 2/3 da vida como formiga não lhes parece um pouco exagerado?
Só de pensar que vivi 13.870 dias da única vida que terei, e cheguei a gastar muitas dessas dadivas em atividades repetidas e muitas vezes desgostosas me faz ficar ansioso, me faz querer reparar o dano, antes que seja tarde, mesmo sabendo que tarde sempre será , pois para esses belos, que tenham sido, 13.870, não existe mais retorno.
Essa conclusão me faz amar com tanta intensidade as pequenas coisas da vida, os pequenos momentos, amar o próximo, perdoar os erros, valorizar um dia de sol, ou um dia de neve, da mesma forma, tanto que aquele dia não mais voltará .
Valorizar esse momento, no qual escrevo aos que me querem bem, ou não, momento em que tento sintetizar a sabedoria adquirida, tarefa delicada pois a verdade se encontra entremeada de vários atalhos e uma palavra mal colocada pode induzir ao erro, uma palavra mal interpretada, por melhor intensão que a mova, pode causar danos ao invés de alegrias.
Pois bem, dia 15 de janeiro vivo o dia 13.870.
Deixa eu correr la porque preciso degustar o 13.869!!!
* - termo usado para definir o caminho batido pelos pedestres, se forma uma trilha priva de vegetação em função do intenso tráfego.
** - termo serrano usado para definir os pés de fruta que ficam atrás da casa, mais conhecido no resto do pais como “pomar”.
Alfredo:
Libiamo, libiamo ne'lieti calici
che la belleza infiora.
E la fuggevol ora s'inebrii
a voluttà.
Libiamo ne'dolci fremiti
che suscita l'amore,
poichè quell'ochio al core
Omnipotente va.
Libiamo, amore fra i calici
più caldi baci avrà.
All:
Ah, libiamo;
amor fra i calici
Più caldi baci avrà
Violetta:
Tra voi tra voi saprò dividere
il tempo mio giocondo;
Tutto è follia nel mondo
Ciò che non è piacer.
Godiam, fugace e rapido
e'il gaudio dell'amore,
e'un fior che nasce e muore,
ne più si può goder.
Godiam c'invita un fervido
accento lusighier.
All:
Godiam, la tazza e il cantico
la notte abbella e il riso;
in questo paradise
ne sopra il nuovo dì.
Violetta:
La vita è nel tripudio
Alfredo:
Quando non s'ami ancora.
Violetta:
Nol dite a chi l'ignora,
Alfredo:
e' il mio destin così ...
All:
Godiamo, la tazza e il cantico
la notte abbella e il riso;
in questo paradiso ne sopra il nuovo dì.
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